segunda-feira, 12 de abril de 2010

SUPORT BÁSICO (CAP) | 4º E 5º ANOS

GÊNERO DOS SUBSTANTIVOS

Este post é para duas menininhas muito figuras, Heloísa e Clara, carinhosamente apelidadas de "Fuinhas" pela Dona Iris, mãe de Clara.

Hoje revisamos tudo que trabalhamos sobre o conceito e a classificação dos substantivos, tiramos dúvidas, corrigimos exercícios, pesquisamos na internet e chegamos até a introduzir um tópico novo dentro do conteúdo de substantivos. Foi uma aula realmente produtiva e você estão de parabéns por terem se concentrado e feito tudo direitinho.

Para que nada se perca facilmente, estou colocando aqui um esquema desse último assunto abordado: o gênero dos substantivos. Espero que leiam, estudem e fiquem ligadas, porque na próxima aula pode haver uma provinha para testar a aprendizagem dessas duas "Fuinhas".

Um abração pra vocês, meninas.

GÊNEROS

1. Biformes

2. Uniformes

a)

b)

c)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

SUPORT MÉDIO (ENEM) | 1º ANO | CINE SESSION

BEM-VINDO AO DESERTO DO REAL:
NEM TUDO É O QUE PARECE...

Dando início à série de debates de filmes, assistimos hoje à MATRIX. A proposta é discutir questões que intrigaram muitos filósofos da antigüidade, sobretudo os gregos: o mundo em que vivemos é uma ilusão? Qual seria a natureza da realidade? Um fenômeno da matéria ponderada ou um subproduto de nossas mentes? Se você descobrisse que a realidade era uma farsa, que atitude você tomaria? Preferiria encarar a verdade, qualquer que fosse, ou a recusaria para viver numa mentira? Esses e outros questionamentos farão parte do debate da próxima aula de português: REALIDADE VS. ILUSÃO; AUTENTICIDADE VS. INAUTENTICIDADE.

Quem não assistiu, trate de assistir para ficar bem inteirado na discussão, pois faremos diversas referências a trechos do filme. Para deixar vocês um pouco mais preparados para ter o que dizer, leiam o texto abaixo. Boa leitura.

O MITO DA CAVERNA
Autor: Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates

Livro: A República, cap.VII


Imaginemos homens que vivam numa caverna cuja entrada se abre para a luz em toda a sua largura, com um amplo saguão de acesso. Imaginemos que esta caverna seja habitada, e seus habitantes tenham as pernas e o pescoço amarrados de tal modo que não possam mudar de posição e tenham de olhar apenas para o fundo da caverna, onde há uma parede. Imaginemos ainda que, bem em frente da entrada da caverna, exista um pequeno muro da altura de um homem e que, por trás desse muro, se movam homens carregando sobre os ombros estátuas trabalhadas em pedra e madeira, representando os mais diversos tipos de coisas. Imaginemos também que, por lá, no alto, brilhe o sol. Finalmente, imaginemos que a caverna produza ecos e que os homens que passam por trás do muro estejam falando de modo que suas vozes ecoem no fundo da caverna.

Se fosse assim, certamente os habitantes da caverna nada poderiam ver além das sombras das pequenas estátuas projetadas no fundo da caverna e ouviriam apenas o eco das vozes. Entretanto, por nunca terem visto outra coisa, eles acreditariam que aquelas sombras, que eram cópias imperfeitas de objetos reais, eram a única e verdadeira realidade e que o eco das vozes seriam o som real das vozes emitidas pelas sombras.
Suponhamos, agora, que um daqueles habitantes consiga se soltar das correntes que o prendem. Com muita dificuldade e sentindo-se frequentemente tonto, ele se voltaria para a luz e começaria a subir até a entrada da caverna. Com muita dificuldade e sentindo-se perdido, ele começaria a se habituar à nova visão com a qual se deparava. Habituando os olhos e os ouvidos, ele veria as estatuetas moverem-se por sobre o muro e, após formular inúmera hipóteses, por fim compreenderia que elas possuem mais detalhes e são muito mais belas que as sombras que antes via na caverna, e que agora lhes parece algo irreal ou limitado.

Suponhamos que alguém o traga para o outro lado do muro. Primeiramente ele ficaria ofuscado e amedrontado pelo excesso de luz; depois, habituando-se, veria as várias coisas em si mesmas; e, por último, veria a própria luz do sol refletida em todas as coisas. Compreenderia, então, que estas e somente estas coisas seriam a realidade e que o sol seria a causa de todas as outras coisas. Mas ele se entristeceria se seus companheiros da caverna ficassem ainda em sua obscura ignorância acerca das causas últimas das coisas. Assim, ele, por amor, voltaria à caverna a fim de libertar seus irmãos do julgo da ignorância e dos grilhões que os prendiam. Mas, quando volta, ele é recebido como um louco que não reconhece ou não mais se adpata à realidade que eles pensam ser a verdadeira: a realidade das sombras. E, então, eles o desprezariam....

Leiam e releiam cuidadosamente (e reflitam, principalmente).