ZEITGEIST (do alemão zeit = tempo, era, época; geist = mentalidade, espírito) é um polêmico vídeo que está circulando na internet e já reuniu um sem número de aficcionados. Busca descortinar um monte de mentiras (segundo o autor) usadas ao longo da história para encobrir a realidade. Dividido em doze partes, tem muita coisa a ser discutida.
Mais abaixo selecionei um trecho que defende a idéia de que Jesus é só mais um dos muitos mitos (copiados) da cultura egípcia; e que, como qualquer outro, tem o objetivo de explicar de maneira simbólica alguns fenômenos da natureza incompreensíveis para os antigos (já que não havia embasamento científico). O documentário mostra que a história de Jesus e a do deus egípcio Hórus não passam de alegorias para explicar o ciclo de estações do ano, solstícios e equinócios, enfim, a movimentação dos astros no céu.
Assista o vídeo e comente.
http://www.youtube.com/watch?v=zB-XL3UwFKI
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domingo, 2 de agosto de 2009
JESUS EXISTIU MESMO OU NÃO?
Documentário defende a figura de Jesus como mítica e não como histórica
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3 comentários:
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Tirem dúvidas, expressem opiniões, fiquem à vontade.
Os mitos do antigo Egito têm grandes controvérsias quanto a sua real história, pois era comum que as tribos que perdessem as batalhas adotassem o(s) deus (es) das tribos vencedoras, modificando-os a cada nova tribo. Acredita-se que o mito de Hórus começou em Sam-Behet (Tell el-Balahun) no Delta, Baixo Egito, porém esse mito ao decorrer dos anos tornou-se popular nas província do Alto e Baixo Egito.
O documentário “Zeitgeist” fala sobre o mito de Hórus, diz que ele nasceu de uma virgem chamada Ísis e do deus Osíris, e que seu nascimento foi acompanhado por uma estrela seguida por três reis que foram visitá-lo; Hórus ao crescer tornou-se professor, foi batizado por Anup, realizou vários milagres, foi morto, crucificado e após três dias ressuscitou.
Apesar das semelhanças entre os vários mitos apontadas pelo documentário, existem algumas controvérsias. A maior parte dos mitos sobre Hórus falam que sua “milagrosa” concepção ocorreu porque Ísis teve relação sexual com o falecido Osíris, Ísis deu a luz em um pântano onde ninguém exceto Rá (e em outras versões a deusa cobra Uadite entre outros) sabia a localização, pois eles se escondiam de Set. Na infância, Hórus teve várias partes do corpo mutiladas; Toth o ajudava a curá-las, mas ele não foi morto nem crucificado, portanto não ressuscitou, e teve aulas sobre técnicas de luta com seu pai (que voltava do submundo para ajudá-lo), mas não ensinou a ninguém. Hórus não foi batizado por Anup (este não é mencionado no mito). Realizar milagres é uma característica atribuída a maior parte dos deuses, em todas as religiões e em todas as épocas.
Além disso, muitas coisas foram adicionadas ao cristianismo original, como, por exemplo, a data do nascimento de Jesus Cristo. Na bíblia não há uma data, mas estudos foram feitos sobre características citadas e acreditam que Jesus tenha nascido na primavera, e não no dia 25 de dezembro. Sobre os três reis, na verdade a bíblia fala que são magos, e não especifica a quantidade. Jesus de Nazaré, aos 12 anos, tinha uma facilidade muito grande em aprender, mas não era professor.
Apesar de haver coincidências entre algumas religiões e entre a astrologia, não se pode afirmar que elas são iguais ou que são uma farsa. Religião é uma questão de crença e fé, cada pessoa pode acreditar no que ela acha que lhe é mais conveniente, melhor.
Antes de mais nada, é preciso avaliarmos o seguinte: saber se Jesus de fato existiu ou não passou de mito pouco importa, por duas razões.
Primeiramente porque a vida desse personagem influenciou sobremaneira a religião, a política, o pensamento filosófico, a moral, a ética e várias esferas da atividade humana. Se a ciência comprovar de maneira cabal que ele é uma lenda, isso não será suficiente para promover uma mudança na mentalidade de milhões de seguidores do cristianismo. Parafraseando o dito popular, vai ter cego que não vai querer ver a verdade.
A segunda razão nos faz acreditar que, não importa se Jesus é uma figura mítica, o que interessa mesmo é a construção de valores éticos e humanísticos subjacentes a seus discursos. A ideologia cristã - e Nietzsche iria enlouquecer de raiva se lesse o que vou escrever - tem algo de sublime que desperta o melhor do ser humano se bem vivenciada e praticada. É um código de conduta que auxilia o sujeito inclusive em problemas psicológicos enfrentados durante a existência.
Enfim, finalizo esta primeira parte do meu comentário reafirmando o argumento de que, seguramente, pouco vai importar provarmos ou não a existência de Jesus. Isso não vai alterar muito o curso de nossa história nem a conduta da esmagadora maioria dos seres humanos.
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